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Trombofilia na gravidez: conheça os riscos


trombofilia na gravidez
trombofilia na gravidez

A trombofilia é uma predisposição para desenvolver doenças tromboembólicas. Ou seja, aquelas em que há a formação de coágulos (trombos) na circulação sanguínea arterial ou venosa.

Quando esses coágulos ocorrem, podem como, por exemplo, provocar trombose venosa profunda, embolia pulmonar, ou, falando especificamente das grávidas, trombos na placenta.

Como a trombofilia não apresenta sintomas físicos, muitas mulheres só descobrem o problema depois de desenvolverem algumas dessas doenças. Se a paciente tiver uma trombose venosa profunda, por exemplo, haverá a formação de trombos nas veias da panturilha e pernas. Assim, ela pode ter sintomas como inchaço em uma das pernas, dor ao caminhar, ficar em pé ou mesmo em repouso. Pode ocorrer também, o aumento de temperatura no local, dilatação das veias, entre outros sinais. Ter predisposição para o aumento da coagulação sanguínea, no entanto, não é uma sentença de desenvolvimento de trombose.

Quais são as causas?

O especialista em reprodução assistida, ginecologista Dr. Ernesto Valvano (CRM/SP 48.716), que integra a equipe do CRHP, explica que a trombofilia pode ser adquirida ou hereditária. A adquirida pode ser provocada pela presença de anticorpos antifosfolípides e anticoagulante lúpico no organismo. Quando presentes, os exames que as detectam devem ser repetidos após 12 semanas para confirmar o resultado. Os fatores de coagulação hereditários, contudo, são causados por deficiências de: antitrombina III e de proteína C e S, mutação do Fator V (Leiden) e a mutação do gene da protrombina. A mutação da metilenotetrahidrofaloredutase não e mais solicitada, sendo feita direto a pesquisa da homocisteína.

Complicações da trombofilia na gravidez

Numa gestação, a trombofilia pode ser a responsável por várias complicações. Uma delas é quando há coágulos nas veias e artérias da placenta. Como consequência dessa obstrução, pode ocorrer óbito fetal inexplicável após dez semanas, três abortos consecutivos antes de dez semanas, restrição do crescimento fetoplacentário, pré-eclâmpsia, eclampsia e descolamento de placenta. Além disso, se houver a formação de coágulo em uma ou mais artérias do pulmão, pode ocorrer uma embolia pulmonar, que ocasiona intensa falta de ar e dificuldade para respirar e pode levar à óbito.

Como prevenir? Quando existir trombofilia familiar é importante que a paciente relate ao seu médico. Já cuidar da alimentação, evitando que ela seja rica em gordura levando a obesidade e fazer atividade física pode contribuir para a prevenção da trombofilia quando a causa é ou não hereditária.

Como é possível diagnosticá-la? Um exame de sangue pode apontar a presença da trombofilia no organismo. Adquirida: anticorpo antifosfolípides e anticoagulante lúpico. Hereditária: antitrombina III, deficiência das proteínas C e S, mutação do Fator V (Leiden) e a mutação do gene da protrombina.

Qual é o tratamento? Uma vez diagnosticado o problema, o tratamento é feito através de injeções diárias de heparina de baixo peso molecular (anticoagulante). Já o acompanhamento na gravidez é realizado por meio de uma ultrassonografia seriada. Com o tratamento, mãe e bebê podem ter uma gestação e um pós-parto normais.

O Centro de Reprodução Humana de Piracicaba está instalado no Hospital Santa Isabel, graças a uma parceria com a Santa Casa de Piracicaba. Jornalista responsável: Arlete Maria Antunes de Moraes. MTB 0084412/SP.


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